Quem nasce
com coração?
Coração tem
que ser feito.
Já tenho uma
porção
Me
infernando o peito.
Com isso
ninguém nasça.
Coração é
coisa rara,
Coisa que a
gente acha
E é melhor
encher a cara.
Hey people!
Esse poema me
intriga bastante, me faz refletir... Que tipo de coração é falado no texto?
Talvez o
coração tombando para o lado da compaixão e, talvez, para o lado do amor.
Se houver mais algum tipo de coração que possa ser retratado, me desculpe, mas
eu não posso, não consigo ou até mesmo não quero enxergar. Por quê? Acho que é
sobre esses dois que desejo escrever hoje...
Todos devem
ter um pouco de compaixão, um sentimento puro e bom dentro do coração. Eu tento
crer nisso, com todas as minhas forças, mas chega uma hora que não dá mais,
algumas pessoas nos faz ter medo de viver, medo de fazer coisas boas que o
mundo nos entregou em seu nascimento.
Não sou a
favor da violência, pois é ela que traz o medo, mas não podemos negar que foram
grandes mentes que planejaram as maiores catástrofes e, querendo ou não, eles
tinham um motivo que, pode sim, ser ligada a compaixão. A maioria deles pensavam
na sua nação e tentaram trazer o melhor para os integrantes dela, mas erraram
em uma coisa, destruíram e/ou danificaram outras sociedades.
Pessoas sem
compaixão podem sim existir, mas não sei explicar como...
Agora... o
lado do amor, da paixão, de alguma coisa que mexe com você de uma forma
inexplicável? Eis o mais difícil.
Algum dia
atrás pensava em como estava me sentindo em relação a isso, com aquele
sentimento que dá e te inferna o peito – utilizando as palavras de Paulo
Leminski. Realmente acho que ninguém sabe como agir em relação a isso. Quando
realmente se sente a pessoa fica boba, babaca, faz coisas por impulso, faz
aquilo que duvidava ser capaz de fazer.
Vocês devem
estar se perguntando o por que que eu fiquei com um pouco de dificuldade para escrever sobre isso, mas infelizmente eu não sei
mais o que falar. Vim aqui para isso. Abri o notebook com vontade de
escrever coisas que significariam algo, mas me encontro num
momento onde nenhuma palavra pode explicar. Esse sentimento que faz um
pandemônio dentro de nós não pode ser explicado com meras palavras. É
necessário sentir, viver, se apaixonar, AMAR!
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