16 de dez. de 2013

Coração?!






Quem nasce com coração?

Quem nasce com coração?
Coração tem que ser feito.
Já tenho uma porção
Me infernando o peito.

Com isso ninguém nasça.
Coração é coisa rara,
Coisa que a gente acha
E é melhor encher a cara.

Paulo Leminski





Hey people!

Esse poema me intriga bastante, me faz refletir... Que tipo de coração é falado no texto?

Talvez o coração tombando para o lado da compaixão e, talvez, para o lado do amor. Se houver mais algum tipo de coração que possa ser retratado, me desculpe, mas eu não posso, não consigo ou até mesmo não quero enxergar. Por quê? Acho que é sobre esses dois que desejo escrever hoje...

Todos devem ter um pouco de compaixão, um sentimento puro e bom dentro do coração. Eu tento crer nisso, com todas as minhas forças, mas chega uma hora que não dá mais, algumas pessoas nos faz ter medo de viver, medo de fazer coisas boas que o mundo nos entregou em seu nascimento.

Não sou a favor da violência, pois é ela que traz o medo, mas não podemos negar que foram grandes mentes que planejaram as maiores catástrofes e, querendo ou não, eles tinham um motivo que, pode sim, ser ligada a compaixão. A maioria deles pensavam na sua nação e tentaram trazer o melhor para os integrantes dela, mas erraram em uma coisa, destruíram e/ou danificaram outras sociedades.

Pessoas sem compaixão podem sim existir, mas não sei explicar como...

Agora... o lado do amor, da paixão, de alguma coisa que mexe com você de uma forma inexplicável? Eis o mais difícil.

Algum dia atrás pensava em como estava me sentindo em relação a isso, com aquele sentimento que dá e te inferna o peito – utilizando as palavras de Paulo Leminski. Realmente acho que ninguém sabe como agir em relação a isso. Quando realmente se sente a pessoa fica boba, babaca, faz coisas por impulso, faz aquilo que duvidava ser capaz de fazer.

Vocês devem estar se perguntando o por que que eu fiquei com um pouco de dificuldade para escrever sobre isso, mas infelizmente eu não sei mais o que falar. Vim aqui para isso. Abri o notebook com vontade de escrever coisas que significariam algo, mas me encontro num momento onde nenhuma palavra pode explicar. Esse sentimento que faz um pandemônio dentro de nós não pode ser explicado com meras palavras. É necessário sentir, viver, se apaixonar, AMAR!



O mais importante é amar.



Nenhum comentário:

Postar um comentário